
Alunos do 7º semestre têm a oportunidade de incentivar práticas alimentares mais saudáveis e conscientes
O Projeto de Educação Alimentar e Nutricional, desenvolvido pelo curso de Nutrição do Centro Universitário Max Planck (UniMAX), tem o objetivo de incentivar práticas alimentares mais saudáveis e conscientes, capacitando os participantes a fazerem melhores escolhas alimentares no dia a dia. A iniciativa é conduzida pelos alunos do 7º semestre do curso de Nutrição, por meio de atendimentos nutricionais individualizados e rodas de conversa temáticas.
O público atendido são os idosos do Grupo Movimento Ativo, criado pela fisioterapeuta Gabrely Rosetto. Esse grupo tem como foco a reabilitação funcional, a prevenção de incapacidades secundárias e a promoção da qualidade de vida, com encontros semanais realizados no Centro Escola de Especialidades Médicas (CEEM).
Também participam do projeto os idosos do HIPERDIN, grupo formado por pessoas com diabetes e hipertensão atendidas na Unidade Básica de Saúde (UBS) Umuarama. Esse grupo é acompanhado por alunos do curso de Medicina da UniMAX.
Nas rodas de conversa são discutidos temas relevantes como: Diabetes Mellitus, hipertensão, importância da hidratação, prevenção da sarcopenia (perda de massa e força muscular que ocorre de forma natural com o envelhecimento, mas que pode ser acelerada por fatores como sedentarismo e má alimentação), segurança alimentar e interpretação de rótulos de alimentos.
De acordo com a supervisora de estágio em Nutrição Clínica e Social, professora Ana Laura Prado, a participação dos alunos no projeto contribui diretamente para sua formação profissional, oferecendo uma vivência prática e humanizada. “Ao realizarem atendimentos nutricionais individualizados e conduzirem rodas de conversa com os idosos, os estudantes desenvolvem habilidades técnicas e de comunicação, além de ampliarem sua compreensão sobre a importância da educação em saúde”, explica Ana Laura. A professora também destaca a importância do contato com realidades clínicas, como diabetes, hipertensão e sarcopenia, e a troca com outros cursos da área da saúde, como Medicina e Fisioterapia, que fortalecem o trabalho em equipe e o olhar interdisciplinar. “Essa experiência proporciona não apenas a aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula, mas também estimula a empatia, a escuta ativa e o compromisso social com o cuidado ao próximo”.