Terceira Idade
Nesta terça-feira, 19, às 14 horas, a coordenadora da Faculdade Aberta à Terceira Idade da Faculdade de Jaguariúna - FAJ, Elisandra Villela Gasparetto, irá ministrar a palestra “Perspectivas do Envelhecimento”. O evento é gratuito e acontece no auditório do Campus I da FAJ.
Fonoaudióloga, mestre em Gerontologia, doutora em Linguística e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) - Regional São Paulo, Elisandra pretende estimular uma reflexão sobre quais são as possibilidades e os desafios que a sociedade enfrentará com relação ao envelhecimento populacional.
Durante a palestra, “será contextualizado o processo de envelhecimento com relação aos dados estatísticos que mostram quais são os impactos e as consequências desse processo em nossa sociedade, bem como os desafios e perspectivas para o seu enfrentamento, em seus impactos sociais, econômicos, psicológicos, sociológicos e políticos”, explica.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) – Síntese de Indicadores, divulgado em novembro do ano passado, em dez anos (2001 – 2011), o número de idosos com 60 anos ou mais passou de 15,5 milhões para 23,5 milhões de pessoas. A participação relativa deste grupo aumentou de 9% para 12,1%. A de idosos com 80 anos chegava a 1,7% da população, em 2011.
O índice de envelhecimento (relação entre idosos de 60 anos ou mais e crianças de até 15 anos) no Brasil cresceu de 31,7, em 2001, para 51,8, em 2011, aproximando-se bastante do indicador mundial (48,2), segundo o estudo.
Elisandra destaca que é preciso conscientizar e educar os jovens sobre os fenômenos relacionados ao envelhecimento humano (gerontologia). “É preciso trabalhar essa educação gerontológica para preparar as próximas gerações para lidar com o próprio processo de envelhecimento e com o do outro, até mesmo para o jovem atender melhor ao idoso em todos os setores”, considera. Ela complementa que os profissionais que atuam nessa área, como sociólogos, antropólogos, pedagogos e psicólogos, têm papel fundamental para melhorar a estruturação de políticas públicas voltadas para essa questão da educação gerontológica.