Alunos conheceram seu funcionamento e diferenças com relação a um lixão
Os alunos do 7º semestre do curso de Engenharia de Produção estiveram, no dia 6 de abril, no aterro sanitário da Corpus, em Indaiatuba. O local, que abriga os resíduos da cidade é responsável por gerenciar o processo de forma que estes resíduos causem o mínimo de impacto no meio ambiente.
A visita permitiu aos alunos identificar e diferenciar um aterro de um lixão onde nada é planejado para abrigar os resíduos de forma menos agressiva ao meio ambiente. Não há tratamento para o chorume, que é o líquido liberado pelo lixo que contamina o solo e a água. Já o aterro é uma obra de engenharia, que tem como objetivo acomodar resíduos no solo, no menor espaço, causando o menor dano possível ao meio ambiente e saúde pública. “Essa técnica consiste basicamente na compactação dos resíduos no solo, na forma de camadas que são periodicamente cobertas com terra ou outro material inerte. Ainda que se trate de um método sanitário mais simples de destinação final de resíduos sólidos urbanos, o aterro sanitário exige cuidados especiais e técnicas específicas a serem seguidas, desde a seleção e preparo da área até sua operação e monitoramento”, comenta o professor Denis Marucci.
O aterro sanitário de Indaiatuba iniciou a operação em 2002 e cumpre as exigências legais ambientais rigorosamente, sendo considerado como um dos mais eficientes aterros do país, e o melhor avaliado dentro da Região Metropolitana de Campinas (RMC), com nota 9,8, atribuída pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) do Estado de São Paulo.
POR: SAMANTA DE MARTINO