EDUCAÇÃO: O PILAR DO DESENVOLVIMENTO DA RMC

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Por vários ângulos que se olhe, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é o retrato de um país auspicioso e próspero. Na seara econômica, os 20 municípios da Região geram um Produto Interno Bruto (PIB) equivalente ao do Chile, responsável por uma renda per capita muito superior à média nacional. A indústria de ponta instalada aqui, fomentada por um polo de tecnologia, ensino e pesquisa, faz com que a RMC atraia oportunidades e gere frutos para todo o país.
Grandes projetos de infraestrutura e expectativas de investimentos colocam a região no centro das atenções, como são o caso da ampliação do aeroporto de Viracopos e a tão falada e controversa implementação do projeto do ‘Trem Bala’, ligando Campinas a São Paulo e ao Rio de janeiro por uma via terrestre mais célere e econômica, projeto que ainda não decolou devido às vultosas cifras e entraves envolvidos.
Mas um dos pontos que merecem grande destaque, nesse cenário, é a cultura educacional que permeia a região, em especial, a educação de nível superior, seja na graduação ou na pós-graduação/extensão. Para não ficar na referência óbvia e mencionar a Unicamp, ícone de qualidade de ensino e pesquisa, uma grande concentração de Instituições de Ensino Superior (IES) privadas ostenta hoje o reconhecimento de qualidade do MEC - Ministério da Educação e Cultura - e principalmente a credibilidade da sociedade nas áreas de saúde, humanas e tecnológicas em geral. Algumas dessas instituições são hoje polos de atração de profissionais e estudantes de várias partes do Brasil em áreas como a Veterinária, por exemplo, em que hospitais-escolas veterinários mantidos por faculdades em Jaguariúna e Indaiatuba estão situados entre os melhores e mais bem equipados da América Latina.
Hoje temos de um lado os investimentos diretos do governo do Estado e da União e do outro um investimento indireto de suma importância que permitiu ao longo dos anos que a população pudesse acessar em cada vez maior escala o sistema de ensino superior. Temos uma média de 1/3 das vagas de todas as IES privadas sendo hoje ocupadas por alunos que jamais teriam condições para fazê-lo. E não existe milagre. Isso só é possível com o investimento firme e pesado no desenvolvimento de um programa adequado e planejado para tanto, como é o caso do FIES, programa de financiamento subsidiado do ensino superior engendrado pelo governo federal.
O sucesso dessa empreitada foi tamanho que gerou outros embriões, ainda em desenvolvimento, mas que certamente tendem a correr na mesma direção, como é o caso do PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Oferecido pelo governo federal através de instituições de ensino públicas e particulares, que disponibilizam toda sua infraestrutura para que qualquer pessoa possa se qualificar de forma rápida e precisa em determinadas áreas do conhecimento, o programa exerce uma função de suporte e apoio numa infinidade de possibilidades, tais como enfermagem, logística, automação industrial, entre outros, gerando, além de tudo, oportunidades de reenquadramento e atualização profissional assim como de continuar o aprofundamento dos estudos em nível de graduação. Não restam dúvidas de que o desenvolvimento econômico é diretamente proporcional ao investimento feito na educação. Foi assim que países como China e Coreia do Sul chegaram aonde estão e chegarão ainda mais longe.
Hoje, a RMC tem totais condições de ainda evoluir e crescer muito mais. Diversos fatores levam a essa percepção, mas, entre todos eles, destaca-se certamente a educação. Esta sim é a real força motriz transformadora de uma sociedade que deseja a evolução em todos os sentidos. *Flávio Fernandes Pacetta é professor universitário, diretor da FAJ - Faculdade Jaguariúna, mestre em Direito, especialista em Direito Processual Civil e autor de livros e artigos.

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